Primos Mata
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Thursday, July 09, 2009
Monday, January 26, 2009
Sunday, January 25, 2009
Friday, October 10, 2008
Friday, June 29, 2007
Monday, June 18, 2007
Wednesday, May 02, 2007
Zé da Mata (Ricardo)
Ainda me lembro dele assim...
E assim...
Agora está assim...
E dia 28 Abril choveu arroz no Cadaval...
Aguardem novas fotos...
Labels: Casamento
Saturday, February 24, 2007
Saturday, February 17, 2007
Thursday, October 05, 2006
Saturday, August 19, 2006
Monday, August 14, 2006
Sunday, August 13, 2006
Tuesday, July 04, 2006
Saturday, July 01, 2006
Tuesday, June 13, 2006
Thursday, May 25, 2006
Sunday, May 14, 2006
Friday, April 28, 2006
Tuesday, April 25, 2006
Wednesday, April 12, 2006
Thursday, April 06, 2006
Saturday, March 18, 2006
Wednesday, March 15, 2006
Friday, March 10, 2006
Thursday, March 09, 2006
Wednesday, March 08, 2006
Parabéns Primas Mata
“Fragilidade”
Hoje não quero ser a mulher forte, de atitude
a leoa ,sedutora
a que luta, defende,
conquista,
consola, abriga...
Hoje eu quero deixar que a mulher sensível, delicada,
romântica, frágil... seja vista e sentida!
Quero um carinho, um abraço, um colo...
Quero braços que me
Envolvam, protejam, abriguem.
Quero um corpo onde possa me aconchegar;
um ombro para poder chorar,
uma mão que acaricie meus cabelos,
olhos que vejam as lágrimas rolarem no meu rosto
quando falo dos meus temores, medos ...
uma boca que me diga palavras de ânimo e esperança
e que me beijem com amor e tesão!
Quero olhos que vejam minha fragilidade,
que me admirem por ser delicada
e que não desejem que eu
tenha que ser forte o tempo todo!
Quero ser admirada, notada, e quero que me queiram
por também ter um lado frágil.
Quero que me admirem por ser mulher na total essência,
não só o lado leoa, mas o lado beija-flor e também flor!
O lado que necessita do outro, que também precisa receber!
Quero hoje a fragilidade de ser Mulher !!!
Tété Mata
de Glo Ribolli
Friday, March 03, 2006
Monday, February 27, 2006
Friday, February 24, 2006
Thursday, February 16, 2006
Wednesday, February 15, 2006
Sunday, February 12, 2006
Tuesday, February 07, 2006
Um susto
Hoje o primo Orlando pregou-nos um valente susto. Teve um enfarte e está internado no Hospital Santa Marta. Espero que recupere e volte depressa para casa e que consiga ficar o melhor possível
Um beijinho
Sao
Monday, February 06, 2006
Hábitos
1 - Odeio ordens, faço de boa vontade quando me pedem.
2 - Tambem detesto vestir-me na casa de banho.
3 - Não gosto de ir para a cama sem antes me deitar no sofá.
4 - Não visto o pijama frio, mesmo que o tenha que despir de seguida :)
5 - Não gosto de ir ao talho.
2 - Tambem detesto vestir-me na casa de banho.
3 - Não gosto de ir para a cama sem antes me deitar no sofá.
4 - Não visto o pijama frio, mesmo que o tenha que despir de seguida :)
5 - Não gosto de ir ao talho.
Thursday, February 02, 2006
Jantar em casa do Zé da Mata
Já tinha havido um jantar para os tios, para conhecerem a casa do sobrinho Ricardo. Estas são algumas das fotos do jantar dos primos. A noite acabou na discoteca "Lux". O Julio no regresso a Caldas da Rainha, foi multado, não por levar o Orlando sentadinho num banco na parte de trás do carro (Monovolume), mas sim por não estar nevoeiro e ter os farois ligados (enfim!!!). Foi mais uma noite bem passada.
Concinha da Mata
Os jantares
Desde que começámos a casar, tem sido hábito fazer jantares em casa dos primos. O primeiro foi em 92/93, em casa da Guida e do Julio. Na altura viviam nas Gaeiras e foi deste jantar que saiu o nº1 da revista Olé.
O segundo foi na minha casa, em Serra D`El Rei. Olé nº 2...
A revista não teve grande saida pelo que tivemos que abrir falência (hehehe) e ficou por aqui. A vida mudou, o trabalho começou e deixou de haver tempo para a fazer (com muita pena minha). Mas logo que reúna algumas fotos desses jantares, vou publicá-las aqui. Por agora deixo uma fotografia de um jantar em Lisboa, onde a noite acabou na discoteca "Kapital".
Concinha da Mata
Wednesday, January 25, 2006
RETRATO DO NOSSO PORTUGALZINHO
O atestado médico...
Imagine o meu caro que é professor, que é dia de exame do 12º ano e vai ter de fazer uma vigilância. Continue a imaginar. O despertador avariou durante a noite. Ou fica preso no elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente, pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa. Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta. Ora esta coisa de um professor ficar com faltas injustificadas é complicada, por isso convém justificá-la. A questão agora é: como justificá-la? Passemos então à parte divertida. A única justificação para o facto de ficar preso no elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala do exame com a camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado médico. Qualquer pessoa com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do atestado médico será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença poderá justificar a sua ausência na sala do exame.Vai ao médico. E, a partir deste momento, a situação deixa de ser divertida para passar a ser hilariante. Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso de Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade do padre Melícias. A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só pode ser explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana. Os mesmos que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi ou o sucesso da TVI. O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente. O presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional sabe que ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está doente. O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca,do elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente.Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil e eficaz em certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos de sermos enganados ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade. Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira várias vezes repetida transforma-se numa verdade. Já Aristóteles percebia uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma predisposição para sermos enganados. Mas isso é normal. Sabemos bem,depois de termos chorado baba e ranho a ver o "ET", que este é um boneco e que temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões. O problema é que em Portugal a ficção se confunde com a realidade. Portugal é ele próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D.AfonsoHenriques, que Deus me perdoe. A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos. Só que ninguém leva a mal porque já estamos habituados. Aliás, emPortugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade. Se eu, num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá levar a mal. Fica ofendida. Se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei que ela sabe que eu sei. Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que assim seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro, mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho. Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos fingir que aquilo é tudo verdade. Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a Fortaleza. Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias,temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado,entulho, lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada,barracões com chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas. Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o mundo. Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar preso no elevador que precisa de um atestado médico. É Portugal que precisa, antes que comece a vomitar sobre si próprio.
Imagine o meu caro que é professor, que é dia de exame do 12º ano e vai ter de fazer uma vigilância. Continue a imaginar. O despertador avariou durante a noite. Ou fica preso no elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente, pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa. Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta. Ora esta coisa de um professor ficar com faltas injustificadas é complicada, por isso convém justificá-la. A questão agora é: como justificá-la? Passemos então à parte divertida. A única justificação para o facto de ficar preso no elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala do exame com a camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado médico. Qualquer pessoa com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do atestado médico será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença poderá justificar a sua ausência na sala do exame.Vai ao médico. E, a partir deste momento, a situação deixa de ser divertida para passar a ser hilariante. Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso de Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade do padre Melícias. A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só pode ser explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana. Os mesmos que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi ou o sucesso da TVI. O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente. O presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional sabe que ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está doente. O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca,do elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente.Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil e eficaz em certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos de sermos enganados ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade. Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira várias vezes repetida transforma-se numa verdade. Já Aristóteles percebia uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma predisposição para sermos enganados. Mas isso é normal. Sabemos bem,depois de termos chorado baba e ranho a ver o "ET", que este é um boneco e que temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões. O problema é que em Portugal a ficção se confunde com a realidade. Portugal é ele próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D.AfonsoHenriques, que Deus me perdoe. A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos. Só que ninguém leva a mal porque já estamos habituados. Aliás, emPortugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade. Se eu, num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá levar a mal. Fica ofendida. Se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei que ela sabe que eu sei. Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que assim seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro, mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho. Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos fingir que aquilo é tudo verdade. Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a Fortaleza. Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias,temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado,entulho, lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada,barracões com chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas. Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o mundo. Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar preso no elevador que precisa de um atestado médico. É Portugal que precisa, antes que comece a vomitar sobre si próprio.
Jornal "O Torrejano"